
Cidade possui, nesta segunda (14), 34 internados nas unidades de terapia intensiva. Prefeitura afirma que, se for necessário, vai manter pacientes estabilizados em salas de emergência até a regulação pela central do estado. Hospital Augusto de Oliveira Camargo em Indaiatuba
Reprodução/EPTV
Indaiatuba (SP) atingiu, nesta segunda-feira (14), 100% de lotação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. No início do mês, a prefeitura chegou a contratar leitos externos em hospital particular de Campinas, mas estes também foram ocupados.
Segundo o balanço da administração municipal, 49 pacientes estão internados em leitos clínicos e 34 em UTI. Do total, 58 são pessoas fizeram testes que deram positivo para Covid-19 e 25 aguardam a confirmação.
Por conta da pressão na rede municipal, a Secretaria de Saúde afirma que os pacientes que necessitarem de internação em UTI ficarão em uma sala de emergência até a transferência para um hospital de referência pela Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross), do governo estadual. “Neste momento não há pacientes nesta situação”, completou.
A Cross regula os leitos em todo o Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o primeiro critério é enviar o paciente para o hospital mais próximo da cidade em que ele mora, independentemente da unidade ser administrada pelo próprio estado ou pelos municípios.
Se não houver leitos disponíveis na unidade mais próxima, a Cross tenta vaga em outras cidades até encontrar um hospital para receber o paciente.
Ocupação
O município possui leitos vagos em enfermaria (clínicos), que são destinados a pacientes com quadro menos grave de saúde. A ocupação neste caso é de 88% no Hospital Municipal Augusto de Oliveira Camargo (Haoc), por exemplo. (Veja, abaixo, a taxa de ocupação para cada unidade.)
Leitos Clínicos
Haoc: 88%
Hospital Santa Ignês: 50%
UTI
Haoc: 100%
Hospital Santa Ignês: 100%
Leitos externos: 100%
Contratação de leitos externos
Em 1º de dezembro, a prefeitura confirmou que contratou oito estruturas em um hospital privado de Campinas para reforçar a oferta municipal. No entanto, todas essas vagas já foram preenchidas, o que gerou a pressão na rede municipal.
Outra medida foi a redução do número de cirurgias eletivas (agendadas) para proteção dos profissionais de saúde e dos pacientes.
Initial plugin text
Veja mais notícias da região no G1 Campinas